Pré-candidato do consórcio Lobão/Sarney garfou soma milionária ao
colocar o nome de uma empregada doméstica como sócia de sua antiga
empresa
Por Yuri Almeida |
Investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, em 2009, por participação num esquema milionário de sonegação fiscal, o senador gazeteiro sem votos
e ainda pré-candidato ao governo estadual pelo consórcio Lobão/Sarney,
Edison Lobão Filho, o Edinho ‘Trinta’ (PMDB), tem seu nome arrolado como
réu num inquérito que está sob análise do Supremo Tribunal Federal
(STF), desde o início de 2013, por conta do foro privilegiado que ganhou
de presente do pai, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Além do pré-candidato dos Clãs do Maranhão e de Cunha, o empresário Ricardo Magro, dono da Refinaria de Manguinhos, na Zona Norte carioca, e já envolvido em outros escândalos, também abocanhou parte do dinheiro.

Além da Polícia Civil do Rio, o Ministério Público do Maranhão e a Receita Federal também investigaram a sonegação dos R$ 42 milhões. Foi descoberto que, para livrar-se do Fisco, o ainda pré-candidato do PMDB ao Governo do Maranhão teria colocado o nome de uma empregada doméstica – Maria Lúcia Martins – como sócia da Bemar.
Se condenado pelo Pleno do STF, além de parar na cadeia – se não houver mais recursos, deve ir direto para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas -, Edinho Lobão será automaticamente enquadrado na Lei da Ficha Limpa, além de ter seu mandato de senador sem votos cassado.
Sobre a última – e real – possibilidade, o Atual7 tentou ouvir por telefone, durante a tarde dessa terça-feira (2), o filho do ministro de Minas e Energia, mas até o fechamento desta reportagem, Edinho não havia retornado as ligações nem a mensagem deixada em seu celular.
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